São projectos em curso e previstos no plano estratégico 2008-2011

- A centralização do Serviço de Urgência na Unidade da Póvoa de Varzim (UPV), com as necessárias adaptações à sua classificação como urgência médico-cirúrgica. Esta iniciativa assegurará não só economia de escala correspondente à centralização de serviços, mas também a melhoria das condições de conforto e humanização, bem como o cumprimento da vertente materno-infantil que compete ao CH;

- A centralização do internamento de Medicina Interna na Unidade de Vila do Conde (UVC), com todas as vantagens inerentes à unificação de um Serviço, (funcionais, operacionais e económico-financeiras), para além da criação da planeada unidade de AVC tipo C, integrada no Serviço;

- A remodelação do internamento dos Serviços de Ortopedia e Cirurgia, proporcionando, entre outros, um maior conforto, melhor adequação do espaço para utentes e profissionais e, ainda, um aumento de camas desses serviços, o que viabilizará um melhor aproveitamento do Bloco Operatório;

- A ampliação da Unidade de Cirurgia de Ambulatório, o que vai proporcionar a possibilidade de internamentos de curta duração, medida essencial para a rentabilização plena dessa Unidade e do internamento das especialidades cirúrgicas;

- A ampliação do Bloco Operatório e do Bloco de Partos, de modo a proporcionar as adequadas condições de segurança e de qualidade dos cuidados de saúde a prestar;

- A ampliação da Consulta Externa, procurando cumprir a vertente ambulatória definida no programa funcional anteriormente projectado para o novo Hospital, isto é, aumentando-a, oferecendo melhores condições físicas e diversificando a oferta. Refira-se, em particular, a criação do embrião do futuro Serviço de Psiquiatria, no âmbito da rede de Saúde Mental, através da afectação de áreas para consulta de Psiquiatria;

- A criação de uma Unidade de Cuidados Intermédios, única para o Hospital, para apoio a doentes críticos, particularmente no pós-operatório, requisito essencial da qualidade exigível e que garantirá o alargamento da diferenciação dos cuidados. Por questões operacionais, deverá funcionar junto do Serviço de Urgência;

- A modernização do apoio à gestão, com programas que respondam com maior eficácia e eficiência às exigências actuais, internas e externas, maximizando a gestão participada e suprindo as limitações de algumas das aplicações informáticas em utilização;

- A avaliação da performance organizacional através da monitorização de indicadores de desempenho assistencial e económico-financeiros;

- A implementação de políticas de qualidade que impliquem o desenvolvimento de um sistema de gestão da qualidade que viabilize a sua melhoria contínua e a aplicação das suas metodologias em todos os Serviços;

- O investimento na gestão do risco hospitalar, em todas as suas vertentes, com as necessárias intervenções e o envolvimento global de todos os sectores profissionais;

- Uma política de recursos humanos que continue a valorizar os resultados da formação contínua e do desenvolvimento de competências ajustadas às necessidades individuais e dos Serviços, devidamente acompanhadas por uma cuidada avaliação do desempenho, de acordo com os princípios legais e as exigências da qualidade;

- A implementação de um programa de gestão de equipamentos e sistemas médicos que permita dotar os Serviços com os recursos materiais necessários, em quantidade e qualidade;

- A criação e desenvolvimento de protocolos de articulação com os cuidados de saúde primários que sejam reguladores da procura e da complementaridade;

- A dinamização das intervenções relativas à gestão de altas, a fim de promover os cuidados continuados integrados como instrumento para a garantia da continuidade de cuidados e da rentabilização dos recursos hospitalares.